sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Mundial Feminino

A bola é redonda e quando o é, tanto o é para homens ou para mulheres, para a Marta ou para a Prinz. A verdade é esta... no próximo domingo, as duas melhores jogadoras da actualidade vão defrontar-se: duas jogadoras de estilos diferentes representando duas selecções de estilos diferentes.



ALEMANHA. Parte como favorita para a conquista do Mundial. No palmarés conta com um título, conquistado em 2003 nos Estados Unidos frente à Suécia, e tem demonstrado ser muito difícil de contrariar nesta competição. O primeiro jogo foi um passeio, vencendo a frágil Argentina por 11-0. Quiçá descontraídas pela goleada, vacilaram no primeiro jogo a sério, empatando com a Inglaterra sem golos para depois vencer o Japão por 2-0.

Na fase a eliminar, começaram por vencer a Coreia do Norte por 3-0 para depois finalmente vingaram a derrota da final de 1995, vencendo a Noruega por 3-0.

Quem pensa em Alemanha, pensará imediatamente em Birgit Prinz. De facto, Prinz é a grande figura da equipa. Melhor jogadora alemã desde 2001, já foi a melhor jogadora do Mundo em 2003, 2004 e 2005. Em Mundiais, permanece como a melhor marcadora com 13 golos. No entanto, a Alemanha não é so Prinz. São um equipa coesa, forte fisicamente e sem grandes lacunas ou pontos fracos. Lingor é a grande companhia de Prinz, tendo cada uma quatro golos.

BRASIL. É o país do samba, da praia e do futebol. Seja masculino ou feminino. Ver o Brasil jogar é desfrutar de cada lance, de cada gesto técnico, de cada momento primoroso, quase sempre proporcionado por Marta. Tem 21 anos e o Mundo a seus pés. Melhor marcadora da competição com sete golos, é a actual melhor jogadora do Mundo.

Depois de receber o prémio, a sua terra, Dois Riachos, em Alagoas, parou para a ver desfilar e foi decretado feriado. Em campo Marta maravilha. Autora de golos, assistências e fintas fantásticas, faz manter na memória a verdadeira essência do futebol paixão, do futebol espectáculo.

Contra o Brasil joga a tradição ou, neste caso, a falta de tradição. Em Mundiais o melhor conseguido foi um terceiro lugar, em 1999, no desempate por grandes penalidades contra a Noruega, contando no entanto com a prata olímpica em Atenas.

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