quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

CERRO PORTEÑO
Vandalismo sai caro

O Cerro Porteño viu o sonho da Libertadores cair por terra no Defensores del Chaco. Depois de perder por 1-3 em Belo Horizonte com o Cruzeiro, a equipa paraguaia voltou a perder, desta vez por 2-3, mas num jogo que terminou a meio da segunda parte devido ao grupo de vândalos que atirou desde pedras a garrafas para o relvado.

O avançado César Ramírez, jogador do Sporting na segunda metade da década de 90, é uma das referências da equipa. Apesar de estar mais velho, surge mais móvel e em melhor forma do que o aspecto largo e pesado com que se apresentava nos relvados portugueses.

A segunda linha ofensiva, atrás de Ramírez, é um dos grandes trunfos do Cerro. Do lado esquerdo, Marcelo Estigarribia foi um dos elementos em maior enfoque, com jogadas rápidas, boas movimentação e desmarcações da esquerda para o centro. Numa tendência cada vez mais antiga, gostava de conquistar a linha de fundo para o cruzamento.

No lado contrário está Lorgio Álvarez, a grande figura deste encontro ao apontar os dois golos. Não surge tão encostado à linha e é perito em aproveitar os espaços abertos deixados pelas movimentações de Ramírez. Bom tecnicamente, demonstrou frieza no momento de finalizar.

Pelo centro, Christaldo é o apoio mais próximo de Ramírez, mas é Cáceres quem faz o jogo rodar. É o "playmaker" da equipa, bom no passe e na definição da jogada. Como pivot defensivo surge Britez. A defesa, frágil, é composta por Rojas, na direita, Nuñez, na esquerda, e Perez e Cabrera no centro.

Nuñez foi quem mais se destacou no quarteto defensivo, especialmente pelo que fez ofensivamente. No entanto, foi dos que mais nervosismo apresentou a defender. Diego Barreto é o dono da baliza. Com algumas limitações no 1x1 com o avançado, posiciona-se bem entre os postes. Exibições irregulares, tanto no Mineirão como no Defensores del Chaco.

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