terça-feira, 29 de janeiro de 2008

VÉLEZ SARSFIELD
A falta de uma referência

O campeonato argentino é pródigo em tridentes que fazem a diferença. Dois avançados e uma "muleta" de luxo são esquemas utilizados em grande parte das equipas, propiciando-nos os últimos campeonatos vários tridentes de luxo. O Boca tem Riquelme-Palacio-Palermo, o River teve Ortega-Farías-Higuáin (o lugar de Ortega podia ser desempenhado por Gallardo ou Belluschi), o Racing teve Morález-Sava-Bergessio, o Estudiantes Verón-Calderón-Pavone e, por último, o Vélez Sarsfield contava com Escudero-Castromán-Zárate.

Qual a razão para uma introdução tão longa? Simples. Nenhuma delas sofreu tanto com o desmembramento do tridente como o Vélez. Castromán saiu para o México, Zárate para o Qatar e Escudero... Escudero perdeu-se. Iniciou o campeonato com golos que deram vitórias, mas desde aí ficou esquecido. Campeão do mundo de Sub'20 no Canadá, Escudero provocou o eclipse do Vélez.

O "cowboy" Ricardo La Volpe pegou na equipa e tentou espremer algo, apostando em Escudero, mas quando Damián falhou houve poucas alternativas. 10.º lugar com 27 pontos, 8 vitórias, 3 empates e 8 derrotas.

Contra os "grandes dos grandes", River e Boca, o Vélez saiu goleado por 9-0 (5 com o River e 4 com o Boca) e La Volpe ficava chamuscado. Em ambos os casos, foram as equipas de La Plata, Estudiantes e Gimnasia, a salvarem La Volpe. E foi assim a época inteira...vitórias atrás de derrotas seguidas por derrotas.

Escudero (3 golos) desapareceu no início e acabou por ser Gustavo Balvorín a chegar para as encomendas (5), apesar de Tanque Silva, ex Beira-Mar, também ter marcado por três vezes.

O diabólico Ramón Ocampo ainda não conseguiu ter a sua época de explosão, participando em apenas 9 jogos.

Jogadores a reter:
Mario Méndez e Mariano Uglessich (defesas), Ramón Ocampo, Damián Escudero, Victor Zapata e Sergio Sena (médios) e Gustavo Balvorín (avançado)

1 comentário:

Anónimo disse...

Vélez Sársfield, compadre.
Abrazos