segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

RIVER PLATE
Campeonato humilhante

Não tivesse acontecido a vitória por 2-0 no Superclásico e o desempenho do River Plate teria sido o mais humilhante dos últimos anos. Em 20 equipas, os Millionarios ficaram no 14.º lugar com 6 vitórias, 5 empates e 8 derrotas: 31 golos marcados e 33 (!) sofridos.

Daniel Passarella nunca conseguiu encontrar o real equilíbrio para a equipa e a vedeta Fernando Belluschi alternou o fabuloso com o reprovável. De resto, o colombiano Radamel Falcao ainda deu algum brilho devido à veia goleadora evidenciada na Taça Sul-Americana, onde o River acabou eliminado nas meias-finais pelo Arsenal de Sarandí, futuro vencedor.

Terminando o campeonato com quatro derrotas consecutivas, o River Plate sofreu quatro golos em três jogos: derrotas por 1-4 nos terrenos de Tigre e Argentinos Juniors e por 0-4 no terreno do Olimpo. Terminou ainda o campeonato com 270 minutos consecutivos sem conseguir marcar qualquer golo.

Ainda assim Daniel Passarella manteve-se no comando técnico da equipa até à 16.ª jornada, altura em que achou ser o momento certo para sair. Jorge Gordillo não conseguiu fazer melhor, mas a época estava perto do fim. Para trás ficaram apenas Colón, Olimpo, as duas Gimnasias, Rosario Central e San Martín (SJ).

Além dos já referidos Fernando Belluschi e Radamel Falcao, destaque ainda para o lançamento do jovem Diego Buonanotte. Surpreendendo pela forma como conseguiu integrar-se, foi um dos melhores elementos no Superclásico e é a grande esperança no próximo campeonato. Augusto Fernández e o chileno Alexis Sánchez também prometem, mas a irregularidade e as lesões, respectivamente, impediram uma melhor época.

Jogadores a reter:
Carrizo (guarda-redes), Villagra (defesa), Augusto Fernández, Fernando Belluschi, Diego Buonanotte e Leo Ponzio (médios) e Radamel Falcao e Alexis Sánchez (avançados)

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