.... quando ganha conforto para espalhar-se pelo campo, o Equador joga um futebol atractivo, apoiado e com constantes trocas de bola até chegar ao ataque.
A selecção equatoriana foi uma das grandes revelações do último Mundial de futebol. Eliminando Polónia e Costa Rica no grupo A, ofereceu grande resistência à Inglaterra nos oitavos-de-final. O futebol “festivo”, rendilhado e atraente, baseado principalmente na capacidade técnica de Edison Méndez deu novo brilho a uma selecção que nunca tinha dado tão boa imagem de si numa fase final de um Mundial.
No entanto, apesar de ser uma selecção com alguns talentos, não é apenas Edison Méndez, faltam aos equatorianos desequilibrados. A selecção joga bem, é boa tecnicamente, sabe posicionar-se e correr a bola pelo campo, mas não há ninguém que acelere o jogo, que dê o toque de magia, que desequilibre. Numa comparação bacoca e quiçá desproporcionada, será a geração de ouro portuguesa, mas sem Figo, Rui Costa e João Pinto.
No Maracanã, perante um estádio lotado, os equatorianos mantiveram-se fieis aos princípios de jogo. O colombiano Luis Suárez optou por jogar num 4x4x1x1 desdobrável. A atacar seriam dois avançados, a defender cinco médios. A questão foi o domínio territorial que o Brasil impôs desde os primeiros minutos. Pressionando fundo no terreno, o Equador foi obrigado a criar jogo desde uma primeira instância. Urrutia era um médio a menos para a perspectiva ofensiva, Castillo e Ayovi pouco se viam, e Quiroz não conseguia fazer a melhor ligação a Benítez na frente. Cabia a Edison Méndez tentar fazer tudo.
Na defesa, Ulises de la Cruz pela direita é ofensivo, mas no lado contrário tinha o forte meio-campo brasileiro, Hurtado e Espinoza formam uma dupla de centrais experiente e forte fisicamente, mas vacilam quando são obrigados a avançar no terreno, acabando por ser assim que saiu o primeiro golo brasileiro. Maicon apanhou Espinoza desprevenido, ganhou na velocidade e descobriu Love na área, que só precisou de encostar. Na esquerda, Bagui não dá a mesma qualidade que Reasco.
No entanto, apesar de ser uma selecção com alguns talentos, não é apenas Edison Méndez, faltam aos equatorianos desequilibrados. A selecção joga bem, é boa tecnicamente, sabe posicionar-se e correr a bola pelo campo, mas não há ninguém que acelere o jogo, que dê o toque de magia, que desequilibre. Numa comparação bacoca e quiçá desproporcionada, será a geração de ouro portuguesa, mas sem Figo, Rui Costa e João Pinto.
No Maracanã, perante um estádio lotado, os equatorianos mantiveram-se fieis aos princípios de jogo. O colombiano Luis Suárez optou por jogar num 4x4x1x1 desdobrável. A atacar seriam dois avançados, a defender cinco médios. A questão foi o domínio territorial que o Brasil impôs desde os primeiros minutos. Pressionando fundo no terreno, o Equador foi obrigado a criar jogo desde uma primeira instância. Urrutia era um médio a menos para a perspectiva ofensiva, Castillo e Ayovi pouco se viam, e Quiroz não conseguia fazer a melhor ligação a Benítez na frente. Cabia a Edison Méndez tentar fazer tudo.
Na defesa, Ulises de la Cruz pela direita é ofensivo, mas no lado contrário tinha o forte meio-campo brasileiro, Hurtado e Espinoza formam uma dupla de centrais experiente e forte fisicamente, mas vacilam quando são obrigados a avançar no terreno, acabando por ser assim que saiu o primeiro golo brasileiro. Maicon apanhou Espinoza desprevenido, ganhou na velocidade e descobriu Love na área, que só precisou de encostar. Na esquerda, Bagui não dá a mesma qualidade que Reasco.
O posicionamento recuado no meio-campo obrigou a um recuo em bloco da equipa. Benitez ficou num dilema: manter-se na frente, demasiado distante do meio-campo, mas prender a dupla de centrais ou recuar e fazer a equipa perder a referência ofensiva. Apercebendo-se da falta de eficácia na saída para o ataque, Suárez lançou Tenorio no lugar de Quiroz, apostando num 4x4x2 claro, o esquema que singrou em 2006. Para Junho do ano passado três ausentes: Luis Valencia, Reasco e Agustín Delgado, já retirado.
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