Com Gana, Marrocos e Guiné-Conacry no grupo, as ambições da Namíbia eram à partida reservadas. O apuramento parecia inalcançável, mas pontuar poderia ser um objectivo bem real para a selecção orientada por Arie Schans. Depois da péssima estreia frente a Marrocos, derrota por 1-5, os Bravos Guerreiros sofreram apenas um golo frente ao Gana e conseguiram empatar a Guiné na terceira e derradeira jornada.
A selecção, praticamente desconhecida, contava com o médio do Hamburgo Collin Benjamin, bem como o outro "europeu": Quinton Jacobs, perdido no futebol noruguês. De resto, total desconhecimento.
Ainda assim, pese as lacunas defensivas por demais evidentes no jogo da estreia, a Namíbia mostrou alguns dados positivos, com o especial destaque a residir no médio de vocação ofensiva Brian Brendell. Este jogador do Civics, da capital namibiana, começou logo a surpreender no primeiro jogo pelas movimentações inteligentes da ala para o centro, aproveitando as diagonais nas costas dos laterais, procurando a solicitação no espaço vazio. De facto, foi assim mesmo que marcou o golo a Marrocos na 1.ª jornada.
Contra o Gana esteve mais perdulário, mas não deixou de se evidenciar. Finalmente, contra a Guiné-Conacry, Brendell voltou a marcar e assumiu-se definitivamente como a figura de proa da equipa, inclusive ofuscando a estrela da equipa Collin Benjamin.
Por tudo isto, os pontos-chave do jogo namibiano eram o ataque pelas alas. Além das rápidas desmarcações, destaque para as subidas dos laterais. Kaimbi no lado direito que procurava com frequência o cruzamento para a área.
A defesa, apesar do experiente Michael Pienaar, é o grande calcanhar de aquiles. Lenta e apática, evidenciou muitas dificuldades no lado esquerdo.
Estatísticas
A selecção, praticamente desconhecida, contava com o médio do Hamburgo Collin Benjamin, bem como o outro "europeu": Quinton Jacobs, perdido no futebol noruguês. De resto, total desconhecimento.
Ainda assim, pese as lacunas defensivas por demais evidentes no jogo da estreia, a Namíbia mostrou alguns dados positivos, com o especial destaque a residir no médio de vocação ofensiva Brian Brendell. Este jogador do Civics, da capital namibiana, começou logo a surpreender no primeiro jogo pelas movimentações inteligentes da ala para o centro, aproveitando as diagonais nas costas dos laterais, procurando a solicitação no espaço vazio. De facto, foi assim mesmo que marcou o golo a Marrocos na 1.ª jornada.
Contra o Gana esteve mais perdulário, mas não deixou de se evidenciar. Finalmente, contra a Guiné-Conacry, Brendell voltou a marcar e assumiu-se definitivamente como a figura de proa da equipa, inclusive ofuscando a estrela da equipa Collin Benjamin.
Por tudo isto, os pontos-chave do jogo namibiano eram o ataque pelas alas. Além das rápidas desmarcações, destaque para as subidas dos laterais. Kaimbi no lado direito que procurava com frequência o cruzamento para a área.
A defesa, apesar do experiente Michael Pienaar, é o grande calcanhar de aquiles. Lenta e apática, evidenciou muitas dificuldades no lado esquerdo.
Estatísticas
- Dos 23 jogadores convocados, 4 não jogaram qualquer minuto: Tjihonge (guarda-redes), Nakuta, Baisako e Ngarizemo (defesas)
- Ao invés, houve cinco totalistas que jogaram os 270 minutos: Gariseb, Michael Pienaar, Collin Benjamin, Ngatjizeko e Oliver Risser
- Brian Brendell foi o melhor e único marcador com dois golos
- O cartão amarelo foi mostrado por sete vezes: Gariseb foi o único a ser amarelado duas vezes
- Pineas Jacob foi "arma secreta" nos três jogos entrando sempre nos últimos 26 minutos, actuando 73 minutos no total
- O lateral-esquerdo Franklin April pagou caro a prestação na primeira parte frente a Marrocos, saindo ao intervalo e terminando aí a prestação na prova
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