terça-feira, 6 de novembro de 2007

CHICAGO FIRE
Onde as esperanças de Beckham caíram por terra

Depois de uma fase negra desde a chegada de David Beckham, os LA Galaxy conseguiram uma impressionante série de sete jogos sem perder, que lhes permitia encarar o último jogo com possibilidades de atingir os playoffs. Com Beckham e Abel Xavier no banco de suplentes, os LA Galaxy defrontavam os Chicago Fire, nos arredores de Chicago. À imagem da equipa de Los Angeles, Chicago também não perdia há sete jogos e procurava assegurar um lugar na próxima fase, bastando para isso o empate.

Para o derradeiro jogo, os Fire surgiram num esquema táctico com três defesas, cinco médios e dois avançados, com o natural destaque a incidir na grande estrela Cuauthemoc Blanco. O mexicano que maravilhou os adeptos do futebol no Mundial 98 com uma finta inovadora.

Basicamente, a equipa de Chicago define-se por uma defesa bastante organizado e um ataque pouco concretizador, apesar de criar inúmeras oportunidades de perigo. À frente do guarda-redes Pickens, três centrais destacam-se pela força e bom posicionamento: Brown, Robinson e Segares. Dada a apetência natural para as equipas da MLS actuar com dois avançados, jogar defensivamente desta forma acaba por ser o mais aconselhável.

À frente deste trio, Armas e Conde. O primeiro é um jogador experiente, mais fixo no meio-campo e de apoio nas tarefas defensivas, enquanto Conde aventura-se mais para o ataque, gostando de intervir na criação ofensiva, apesar de esse trabalho estar quase única e exclusivamente guardado para Cuauthemoc Blanco.

Para o futebol norte-americano, a grandeza de Blanco equipara-se à de Beckham. Com uma estrutura de marketing montada para incidir basicamente em si, Blanco não defrauda as expectativas em campo. Longe de ter a velocidade e a explosão de outros tempos, joga agora mais pelo centro, utilizando a experiência, visão de jogo e boa técnica de passe, quer curto quer longo. Pelo lado negativo, o lado de indisciplina. Fervendo em pouca água, reagindo mal às decisões dos árbitros e faltas sofridas.

Na frente de ataque, outro "peso-pesado", o costa-riquenho Paulo Wanchope. Com grande experiência como avançado, Wanchope utiliza a grande inteligência na desmarcação para desequilibrar. Gosta de recuar para jogar de costas para a baliza, utilizando os apoios de forma rápida e permitindo ao segundo avançado, Barrett, que explore os espaços criados pelos seus movimentos. No entanto, Barrett não prima pela qualidade. Demasiado perdulário em situações frente a frente com o guarda-redes, a grande vantagem é a rapidez com que surge nas costas da defesa.

2 comentários:

Rp disse...

Não achas que o GRANDE Pedro Barbosa ainda dava uma perninha lá nos States ?! eheh O maior aquele gajo pah!!
Abraços!!

Gonçalo disse...

Fdx.. o barbosa aindava um jeitão no sporting... Fdx... que saudades...
Fdx... Pampa como é que consegues ver tantos jogos? Mas está bacano, eu por acaso nunca morri de amores pelo blanco mas admito que tinha qualidade. Já agora os jogos nos states são bacanos?