segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

GIMNASIA Y ESGRIMA DE LA PLATA
Na sombra dos "estudantes"

É, a par do Quilmes, o clube mais antigo do futebol argentino ainda em actividade, fundado em 1887.
Durante grande parte da história foi um clube mais forte que o rival Estudiantes, mas desde a década de 70 a tendência tem-se invertido, dando azo a uma das mais perigosas rivalidades do futebol sul-americano.

Na época passada, quando Estudiantes e Boca Juniors disputavam o título, surgiram boatos que os líderes da claque do Gimnasia ameaçaram os próprios jogadores para que, caso estes não perdessem com o Boca Juniors, acabariam o dia com as pernas partidas.

O Gimnasia foi das primeiras equipas a mudar de técnico este ano. Maturana desiludiu nos primeiros jogos e Julio César Falcioni foi chamado para orientar uma equipa que vive um período muito semelhante ao do Colón: marca presença nos campeonatos, mas nunca consegue surpreender ou fazer algo mais do que o habitual.

Roberto Salvatierra, médio contratado ao Banfield no princípio da época assume lugar de destaque na direita do meio-campo, sendo um dos poucos jogadores a marcar mais de um golo.

Ainda assim, sem fazer um campeonato brilhante, o Gimnasia tem uma defesa forte e sofreu apenas oito golos nos primeiros dez jogos, sendo, na altura, a melhor defesa do campeonato, apesar de ocupar o 16.º lugar. No entanto, nos nove jogos restantes sofreram 18. Cristian Cejas (32 anos e com vários passagens por clubes italianos com destaque para a Fiorentina) é o responsável por guardar as redes, enquanto Federico Domínguez, ex-River Plate, é o jogador mais conhecido da defesa, actuando na esquerda.

No meio-campo, além de Salvatierra, há ainda o chileno Ormeño. No ataque, destaque para Luciano Leguizamón.

Jogadores a reter:
Cristian Cejas (guarda-redes), Federico Domínguez (defesa), Roberto Salvatierra (médio) e Luciano Leguizamón (avançado)

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