Carlos Saleiro é um avançado destinado a ser famoso. Não necessariamente por ser o primeiro bebé-proveta em Portugal, mas por tudo o que tem feito e onde tem estado presente no futebol.
Nas camadas jovens do Sporting começou a destacar-se logo nos escalões mais jovens ao apontar 97 golos numa época. O epíteto e a fama proliferaram e foi sempre visto como um avançado temível e goleador. Depois chegaram os títulos nacionais e o Europeu conquistado em Viseu. Hoje, é figura no ataque do Fátima: a equipa recentemente promovida à Liga Vitalis que bateu o pé ao FC Porto.
Saleiro é isso mesmo: um avançado goleador, mas que faz tudo por estar "presente", aqui e ali, em pezinhos-de-lã. Defensivamente, é apático. Ao contrário dos avançados do estilo Liedson ou Bueno, que se rasgam na pressão aos centrais, Saleiro percorre toda a linha do meio-campo em trote. E mesmo que quisesse, Saleiro não é um jogador rápido. Acima de tudo, é inteligente.
Inteligente no posicionamento, inteligente na desmarcação, na procura dos apoios e na definição da jogada, ainda que instintivamente. Não é um prodígio técnico, no que diz respeito ao 1x1, mas consegue escapar-se ao marcador directo por isso mesmo, pelo toque de inteligência que emprega a cada toque na bola.
Não é um jogador combativo, não é defensivo e não demonstra ter um jogo de cabeça por aí além, mas tem estampa física. Sabe segurar a bola, jogar de costas para a baliza e virar-se no momento certo: discernimento que falha a muitos, e experientes, avançados portugueses.
É prematuro afirmar-se se vai conseguir ser um avançado de Liga, muito menos se vai ser avançado de "grande". Para já, serve e sobra para o Fátima. Totalista na Bwin Liga e na Carlsberg Cup, Saleiro tem 3 golos (2+1) em oito jogos (5+3).
Nas camadas jovens do Sporting começou a destacar-se logo nos escalões mais jovens ao apontar 97 golos numa época. O epíteto e a fama proliferaram e foi sempre visto como um avançado temível e goleador. Depois chegaram os títulos nacionais e o Europeu conquistado em Viseu. Hoje, é figura no ataque do Fátima: a equipa recentemente promovida à Liga Vitalis que bateu o pé ao FC Porto.
Saleiro é isso mesmo: um avançado goleador, mas que faz tudo por estar "presente", aqui e ali, em pezinhos-de-lã. Defensivamente, é apático. Ao contrário dos avançados do estilo Liedson ou Bueno, que se rasgam na pressão aos centrais, Saleiro percorre toda a linha do meio-campo em trote. E mesmo que quisesse, Saleiro não é um jogador rápido. Acima de tudo, é inteligente.
Inteligente no posicionamento, inteligente na desmarcação, na procura dos apoios e na definição da jogada, ainda que instintivamente. Não é um prodígio técnico, no que diz respeito ao 1x1, mas consegue escapar-se ao marcador directo por isso mesmo, pelo toque de inteligência que emprega a cada toque na bola.
Não é um jogador combativo, não é defensivo e não demonstra ter um jogo de cabeça por aí além, mas tem estampa física. Sabe segurar a bola, jogar de costas para a baliza e virar-se no momento certo: discernimento que falha a muitos, e experientes, avançados portugueses.
É prematuro afirmar-se se vai conseguir ser um avançado de Liga, muito menos se vai ser avançado de "grande". Para já, serve e sobra para o Fátima. Totalista na Bwin Liga e na Carlsberg Cup, Saleiro tem 3 golos (2+1) em oito jogos (5+3).
1 comentário:
Pessoalmente espero muito dele, eu que já o "sigo" há vários anos! Já li que poderá ter uma oportunidade já esta época, em Janeiro... mas não sei se isso será bom para a sua evolução!
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