A eliminação de Marrocos na fase de grupos foi a primeira grande desilusão da prova. Os bons resultados alcançados nos particulares antes da edição e a boa forma de alguns dos elementos que poderiam ser decisivos, entre eles Sektioui, anteviam que a prestação marroquina pudesse ser bem melhor do que a de há dois anos, onde os Leões do Atlas tinham sido afastados pelo Egipto e Costa do Marfim.
Os ingredientes estavam lá, faltava apenas vencer. E a verdade é que o início de Marrocos foi avassalador. Frente a uma desconhecida selecção namibiana, Marrocos entrou a toda a velocidade com um jogador a ganhar especial destaque: Alloudi. Uma das dúvidas de Henri Michel até à hora do jogo acabou por justificar a escolha, marcando três golos nos 63 minutos que esteve em campo, altura que, devido a lesão, foi obrigado a abandonar. A prestação de Alloudi, jogador do Al Ain, é exemplificativa da prestação na prova. Bom começo, golos e espectáculo e uma rude lesão, provocado por uma entrada violenta, que levou ao descalabro. Alloudi não mais voltou a actuar e Marrocos perdeu os restantes jogos: Guiné e Gana.
O ataque de Marrocos é o grande trunfo desta selecção. Nas alas, Alloudi e Tarik Sektioui destacaram-se pela velocidade, técnica individual e rapidez com que se desembaraçavam dos seus adversários. Nas costas do avançado, a grande desilusão Chamakh, Youssef Hadji tinha liberdade para sentir o jogo: descair nas alas, tocar na bola. Era, por assim dizer, o vagabundo da equipa. No entanto, à medida que se recua no terreno, mais se notam as lacunas da selecção. Kabous, Safra, Kharja, Safri, Kissi... nenhum deles conseguia dar a solidez necessária no eixo do meio-campo. E foi realmente aqui que Marrocos perdeu o jogo, tanto contra os guineenses como contra os ganeses.
Na defesa, Chretien, o lateral direito, foi o principal destaque. Ofensivo q.b., era um excelente factor de desequilíbrio. Pela esquerda, El Kaddouri não era tão expedito. A dupla de centrais Erbate-Ouaddou não complicava. Ouaddou destacou-se mais, especialmente pela importância nos lances de bola parada no ataque.
A baliza era e continua a ser o grande problema da selecção. Fouhami não convenceu quando jogou em Portugal e continua sem convencer. Nesta CAN, não teve falhas clamorosas, mas nunca mostrou grande confiança. Falhou o terceiro jogo.
Estatísticas:
Os ingredientes estavam lá, faltava apenas vencer. E a verdade é que o início de Marrocos foi avassalador. Frente a uma desconhecida selecção namibiana, Marrocos entrou a toda a velocidade com um jogador a ganhar especial destaque: Alloudi. Uma das dúvidas de Henri Michel até à hora do jogo acabou por justificar a escolha, marcando três golos nos 63 minutos que esteve em campo, altura que, devido a lesão, foi obrigado a abandonar. A prestação de Alloudi, jogador do Al Ain, é exemplificativa da prestação na prova. Bom começo, golos e espectáculo e uma rude lesão, provocado por uma entrada violenta, que levou ao descalabro. Alloudi não mais voltou a actuar e Marrocos perdeu os restantes jogos: Guiné e Gana.
O ataque de Marrocos é o grande trunfo desta selecção. Nas alas, Alloudi e Tarik Sektioui destacaram-se pela velocidade, técnica individual e rapidez com que se desembaraçavam dos seus adversários. Nas costas do avançado, a grande desilusão Chamakh, Youssef Hadji tinha liberdade para sentir o jogo: descair nas alas, tocar na bola. Era, por assim dizer, o vagabundo da equipa. No entanto, à medida que se recua no terreno, mais se notam as lacunas da selecção. Kabous, Safra, Kharja, Safri, Kissi... nenhum deles conseguia dar a solidez necessária no eixo do meio-campo. E foi realmente aqui que Marrocos perdeu o jogo, tanto contra os guineenses como contra os ganeses.
Na defesa, Chretien, o lateral direito, foi o principal destaque. Ofensivo q.b., era um excelente factor de desequilíbrio. Pela esquerda, El Kaddouri não era tão expedito. A dupla de centrais Erbate-Ouaddou não complicava. Ouaddou destacou-se mais, especialmente pela importância nos lances de bola parada no ataque.
A baliza era e continua a ser o grande problema da selecção. Fouhami não convenceu quando jogou em Portugal e continua sem convencer. Nesta CAN, não teve falhas clamorosas, mas nunca mostrou grande confiança. Falhou o terceiro jogo.
Estatísticas:
- Dos 23 jogadores convocados por Henri Michel, cinco não chegaram a ser utilizados: Bagui (guarda-redes), Alioui, Chahiri, El Karkouri e Maddoufi (defesas)
- Cinco jogadores totalistas: Chretien, Erbate, Ouaddou e El Kaddouri (o quarteto defensivo) e Safri (médio)
- Sete golos marcados: Alloudi (3), Tarik Sektioui (1 de grande penalidade), Zerka, Aboucherouane e Ouaddou
- Três cartões amarelos mostrados a três jogadores diferentes: Erbate, Kabous e El Kaddouri
- Tarik Sektioui actuou nos três jogos, mas nunca completou os 90 minutos. Substituído durante a segunda parte nos dois primeiros jogos (67' e 62'), entrou ao intervalo na última partida. Actuou um total de 174 minutos
- Alloudi marcou um golo a cada 21 minutos
1 comentário:
A lesão do Alloudi foi um grande revés na equipa. A goleada com a Namíbia foi uma excelente injecção de confiança, mas acho que não deram o devido valor à Guiné-Conácri. Pagaram caro por isso, principalmente porque o "jogo da morte" foi contra o Gana.
Enviar um comentário