Óscar “Tacuara” Cardozo, foi a segunda contratação mais cara do Benfica em toda a sua história. Chegou com a fasquia alta, não tanto pelos seus 1,93m, mas sim pelo peso dos 9 milhões de euros gastos na sua aquisição neste defeso.
Chegou directamente vindo de uma participação na Copa América, faltando ao início da pré-epoca, ainda assim deixando boas indicações nos jogos treinos efectuados onde foi apontado como provavelmente a única contratação capaz de ser uma mais valia para o clube.
Seguem-se os dois primeiros jogos no campeonato onde Óscar Cardozo ficou em branco, arrastado ele também pelas más exibiçoes da equipa. Ao terceiro jogo, bisa frente ao Nacional e na altura parecia ter definitivamente afastado os “fantasmas”, tal como as imagens de comemoração do golo depois de ter marcado o penálti o ilustram.
3 jogos, 2 golos. Até aqui tudo normal e uma boa média para um avançado cujo rendimento acima de tudo se mede pelas bolas que mete no fundo da baliza. Estavam, portanto, criadas as condições perfeitas para o paraguaio singrar na Luz e o Benfica amortizar tamanho investimento.
Mas bastou um jogo de descanso contra o Naval, acompanhado de um golo do eterno idolatrado Nuno Gomes (que não marcava há meses), e uma bola azarada ao poste em Milão para mudar tudo.
Camacho, numa entrevista aos jornalistas, não sei se numa tentativa de incentivar o jogador ou se atraiçoado pelas palavras deturpadas dos jornalistas à procura de um bom furo, colocou definitivamente os holofotes da pressão no paraguaio. Inadaptação, cansaço... “Espero mais de Cardozo”, foram as palavras de ordem nos dias seguintes.
Em Braga, Camacho perto do final, e talvez contente com o empate, faz as substituições próprias de quem não quer perder o jogo, trocando também Nuno Gomes pelo paraguaio, deixando-o sozinho na floresta defensiva do Braga. Foram pouco mais de 20 minutos que só por intervenção divina resultaria em golo, mas os jornalistas no flash-interview não pouparam Cardozo e bombardearam o avançado com questões de inadaptação, falta de rendimento e por aí fora.
Óscar Cardozo respondeu com a serenidade e convicção de quem vive de golos. Menos sereno esteve Camacho, abandonando mais cedo o flash-interview depois de ouvir tanta pergunta ao seu pupilo e talvez dizendo aos seus botões “O que é que eu acabei de fazer?”
Conhecendo o universo benfiquista e a forma como de há varios anos para cá tem demonstrado uma facilidade incrível em fazer da Luz um cemitério de treinadores e avançados, é facil prever que neste momento Tacuara tem a cabeça a prémio. O próximo jogo será crucial para a carreira do avançado, e sabendo que esse jogo é com o Sporting, é mesmo caso para dizer que Tacuara vai ser lançado às feras (leões)!
Camacho não soube proteger o jogador e não soube proteger um dos maiores investimentos da história do Benfica. Talvez por isso não me espante que técnico espanhol relegue Cardozo para o banco de suplentes contra o Sporting, protegendo-o da própria situação que originou. Será porventura a melhor solução para mininimizar os estragos.
Quanto a Cardozo, resta-lhe esperar que Nuno Gomes fique mais uns tempos sem marcar, o que neste caso até pode ser meses face à margem de manobra que o português goza junto dos adeptos.
Chegou directamente vindo de uma participação na Copa América, faltando ao início da pré-epoca, ainda assim deixando boas indicações nos jogos treinos efectuados onde foi apontado como provavelmente a única contratação capaz de ser uma mais valia para o clube.
Seguem-se os dois primeiros jogos no campeonato onde Óscar Cardozo ficou em branco, arrastado ele também pelas más exibiçoes da equipa. Ao terceiro jogo, bisa frente ao Nacional e na altura parecia ter definitivamente afastado os “fantasmas”, tal como as imagens de comemoração do golo depois de ter marcado o penálti o ilustram.
3 jogos, 2 golos. Até aqui tudo normal e uma boa média para um avançado cujo rendimento acima de tudo se mede pelas bolas que mete no fundo da baliza. Estavam, portanto, criadas as condições perfeitas para o paraguaio singrar na Luz e o Benfica amortizar tamanho investimento.
Mas bastou um jogo de descanso contra o Naval, acompanhado de um golo do eterno idolatrado Nuno Gomes (que não marcava há meses), e uma bola azarada ao poste em Milão para mudar tudo.
Camacho, numa entrevista aos jornalistas, não sei se numa tentativa de incentivar o jogador ou se atraiçoado pelas palavras deturpadas dos jornalistas à procura de um bom furo, colocou definitivamente os holofotes da pressão no paraguaio. Inadaptação, cansaço... “Espero mais de Cardozo”, foram as palavras de ordem nos dias seguintes.
Em Braga, Camacho perto do final, e talvez contente com o empate, faz as substituições próprias de quem não quer perder o jogo, trocando também Nuno Gomes pelo paraguaio, deixando-o sozinho na floresta defensiva do Braga. Foram pouco mais de 20 minutos que só por intervenção divina resultaria em golo, mas os jornalistas no flash-interview não pouparam Cardozo e bombardearam o avançado com questões de inadaptação, falta de rendimento e por aí fora.
Óscar Cardozo respondeu com a serenidade e convicção de quem vive de golos. Menos sereno esteve Camacho, abandonando mais cedo o flash-interview depois de ouvir tanta pergunta ao seu pupilo e talvez dizendo aos seus botões “O que é que eu acabei de fazer?”
Conhecendo o universo benfiquista e a forma como de há varios anos para cá tem demonstrado uma facilidade incrível em fazer da Luz um cemitério de treinadores e avançados, é facil prever que neste momento Tacuara tem a cabeça a prémio. O próximo jogo será crucial para a carreira do avançado, e sabendo que esse jogo é com o Sporting, é mesmo caso para dizer que Tacuara vai ser lançado às feras (leões)!
Camacho não soube proteger o jogador e não soube proteger um dos maiores investimentos da história do Benfica. Talvez por isso não me espante que técnico espanhol relegue Cardozo para o banco de suplentes contra o Sporting, protegendo-o da própria situação que originou. Será porventura a melhor solução para mininimizar os estragos.
Quanto a Cardozo, resta-lhe esperar que Nuno Gomes fique mais uns tempos sem marcar, o que neste caso até pode ser meses face à margem de manobra que o português goza junto dos adeptos.
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