No último domingo, no Morumbi em São Paulo, o Cruzeiro teve a derradeira oportunidade de adiar a decisão de um título que o São Paulo já parecia deter há muitas semanas. Dorival Júnior não tinha tarefa fácil, mas era a única hipótese. Se ganhasse, ficaria a oito pontos do líder com seis jornadas por disputar. Tarefa hercúlea, ainda assim.
A equipa de Belo Horizonte tem uma característica que, mesmo sem investigar, me leva a dizer que é única a nível mundial. Tem o melhor ataque com 66 golos, mas a defesa não ajuda: 50 golos e a quinta pior de um campeonato com 20 equipas.
Actuando em 4x4x2, Dorival Júnior colocou Fábio na baliza e um quarteto defensivo composto por Ângelo na direita, dupla de centrais composta por Léo Fortunato e Thiago Heleno e Fernandinho na esquerda. Léo Fortunato foi o central que mais se destacou, pela forma impetuosa, por vezes violenta, com que disputava os lances. Muito forte nos duelos, raramente deixava passar homem e bola. Já o jovem Thiago Heleno, falado no verão para o FC Porto, teve uma exibição mais discreta, com sentido posicional e boa antevisão das acções dos adversários.
Na direita, Ângelo teve de defender a bem oleada ala esquerda do São Paulo e acabou por sair ao intervalo. Sem ser demasiado interventivo no ataque, não enjeita a oportunidade de subir. No lado esquerdo, Fernandinho é mais activo e combina frequentemente com Wagner, mas teve a vantagem de não estar obrigado a tantas cautelas defensivas.
No meio-campo, dois pivots mais recuados. Charles, ligeiramente descaído para a direita, e Ramires, para o lado esquerdo, tratam de criar a ligação entre os sectores, mas com pouca responsabilidade nas jogadas ofensivas. Aí entram Wagner e Leandro Domingues. Wagner costuma ser o mais activo. Forte tecnicamente e com bom remate, é o patrão, mas foi Leandro Domingues quem jogou melhor no Morumbi. Com um estilo mais rápido e directo, procurava constantemente as desmarcações em profundidade para receber a bola nas costas dos adversários. Foram dele as melhores oportunidades do Cruzeiro.
Na frente de ataque, o bem conhecido Alecsandro e Roni. O ex-Sporting é o que já se conhece. Evoluído, para o futebol brasileiro, desde a passagem para Portugal, parece ligeiramente melhor na temporização e inteligência para cada lance. Já Roni é mais móvel a toda a largura do último terço do terreno, procurando ser base de triangulação com Wagner ou Leandro Domingues.
Além do onze que se apresentou, há ainda mais jogadores a destacar. O jovem avançado Guilherme costuma ser opção e já leva nove golos, tal como Marcelo Moreno, outro jogador de características ofensivas que conta seis golos, tantos como Wagner. O melhor é Alecsandro com dez.
Perdido o título, a presença na Libertadores é o objectivo, que ainda assim não será simples de alcançar. A equipa de Dorival Júnior desceu para o 3.º lugar, a um ponto do Palmeiras e tem Santos a um ponto e Grémio a dois. Flamengo, a quatro, também parece entrar na luta. Recorde-se que os primeiros quatro garantem a vaga.
A equipa de Belo Horizonte tem uma característica que, mesmo sem investigar, me leva a dizer que é única a nível mundial. Tem o melhor ataque com 66 golos, mas a defesa não ajuda: 50 golos e a quinta pior de um campeonato com 20 equipas.
Actuando em 4x4x2, Dorival Júnior colocou Fábio na baliza e um quarteto defensivo composto por Ângelo na direita, dupla de centrais composta por Léo Fortunato e Thiago Heleno e Fernandinho na esquerda. Léo Fortunato foi o central que mais se destacou, pela forma impetuosa, por vezes violenta, com que disputava os lances. Muito forte nos duelos, raramente deixava passar homem e bola. Já o jovem Thiago Heleno, falado no verão para o FC Porto, teve uma exibição mais discreta, com sentido posicional e boa antevisão das acções dos adversários.
Na direita, Ângelo teve de defender a bem oleada ala esquerda do São Paulo e acabou por sair ao intervalo. Sem ser demasiado interventivo no ataque, não enjeita a oportunidade de subir. No lado esquerdo, Fernandinho é mais activo e combina frequentemente com Wagner, mas teve a vantagem de não estar obrigado a tantas cautelas defensivas.
No meio-campo, dois pivots mais recuados. Charles, ligeiramente descaído para a direita, e Ramires, para o lado esquerdo, tratam de criar a ligação entre os sectores, mas com pouca responsabilidade nas jogadas ofensivas. Aí entram Wagner e Leandro Domingues. Wagner costuma ser o mais activo. Forte tecnicamente e com bom remate, é o patrão, mas foi Leandro Domingues quem jogou melhor no Morumbi. Com um estilo mais rápido e directo, procurava constantemente as desmarcações em profundidade para receber a bola nas costas dos adversários. Foram dele as melhores oportunidades do Cruzeiro.
Na frente de ataque, o bem conhecido Alecsandro e Roni. O ex-Sporting é o que já se conhece. Evoluído, para o futebol brasileiro, desde a passagem para Portugal, parece ligeiramente melhor na temporização e inteligência para cada lance. Já Roni é mais móvel a toda a largura do último terço do terreno, procurando ser base de triangulação com Wagner ou Leandro Domingues.
Além do onze que se apresentou, há ainda mais jogadores a destacar. O jovem avançado Guilherme costuma ser opção e já leva nove golos, tal como Marcelo Moreno, outro jogador de características ofensivas que conta seis golos, tantos como Wagner. O melhor é Alecsandro com dez.
Perdido o título, a presença na Libertadores é o objectivo, que ainda assim não será simples de alcançar. A equipa de Dorival Júnior desceu para o 3.º lugar, a um ponto do Palmeiras e tem Santos a um ponto e Grémio a dois. Flamengo, a quatro, também parece entrar na luta. Recorde-se que os primeiros quatro garantem a vaga.
3 comentários:
Boas,
Antes de mais parabens pelo blog
Adiciona-me tenho uma coisa para lhe propor:
red_rko@hotmail.com
Já há muito que o São Paulo é campeão. Bom blog!
www.rola-bola.blogspot.com
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